sábado, 20 de fevereiro de 2016

Amar é


É nisso que dá escolher um virginiano pra casar... Rs

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Rompendo cordas - Parte 1


Meus amigos, a vida continua melhorando. Agradeço ao apoio que venho recebendo.

Falarei sobre o rompimento de alguns vínculos abusivos que há tempos vem me incomodando.

A grande maioria deve saber que minha relação com meus pais é um tanto traumática. Fizeram da minha vida um inferno quando descobriram da minha sexualidade ( e descobriram fuçando ) e não aceitam a idéia até hoje.

Admiro bastante aqueles que perdoam e esquecem. Eu não esqueço. Ainda mais quando quem causou o dano ainda se acha na razão até hoje. É o caso da minha mãe.

Passei anos gastando dinheiro e me desgastando fisicamente só porque ela não queria me ver com outro garoto. E quem me conhece sabe que nunca namorei nenhuma " bicha escandalosa ". Na maioria das vezes, nem se ouvia a voz dos que namorei. Era implicância mesmo, com uma pitada de inveja.

E pra quem pensa que é só homofobia, há um agravante. Quando eu namorava uma garota, ela perturbava também. Dizia que eu tinha que ir pra um motel, mesmo eu tendo meu quarto aqui. Pra não contrariar gente desequilibrada, resolvi ficar o máximo de tempo possível na rua. Aí depois veio com papinho de que aqui virou albergue, que eu só vinha pra dormir. Um porre só.

Eu não falo com a mãe dela há uns 4 anos. A família da minha mãe é grande e a velha é a fonte de toda a escrotice enraizada nela. Adora falar pelas costas. Acontece que a peguei ( quase ) no flagrante. Ela esperou eu ir ao banheiro para perguntar pro meu namorado ( na época ) o que ele era meu, alegando que nunca me viu com mulher. O Julio sabia do meu gênio raivoso e esperou ela ir embora pra me contar. Juro que eu a teria levantado pelo pescoço, tamanho o ódio que me desencadeou e pelo abuso.

Contei isto, porque minha mãe vinha me obrigando e aturá-la. Deixava ela hospedada aqui durante semanas. Mesmo eu a ignorando, a velha não tinha vergonha na cara e ficava. Isso ela tendo a casa dela, pra ficar. Não tem nada pior do que chegar do trabalho cansado e dar de cara com uma pessoa que você detesta. Eu teria mil exemplos de atitudes dela, que dariam vários posts, para aqueles que imaginam uma velhinha boazinha, que faz bolinho de chuva.

Tudo isso foi me enervando, dia a dia. No último natal, tentaram me obrigar a aturá-la. E o pior : Ela tem uns 8 filhos, com dezenas de netos. Ou seja... trazê-la pra cá, seria como um ninho de marimbondos. Atrairia toda a família. Fugi.

Antes da incômoda visita, reparo que meus porta retratos com fotos do Gui estavam virados. Estranho, né? Coloquei-os no lugar e não falei nada, pra não dar merda. No dia seguinte, minha mãe veio tirar satisfação. Disse que ninguém era obrigado a ver isso ! Na verdade, ela estava incomodada com a visita. Só que o quarto é num canto da casa... não é passagem pra nenhum outro lugar. Se alguém que eu deixo bem claro que não aturo está aqui, porque iria entrar no meu quarto, sabendo que não é bem vinda? Vá entender. Pra completar, minha mãe disse que quando eu tivesse minha casa, poderia colocar todos os porta retratos que quisesse.

Um mês depois de eu ouvir isto, estou na minha casa.
Meu pai me liga, dizendo que minha mãe está de baixo astral, porque acha que eu não aguento mais ela. 
Sinceramente, não tenho a mínima pena. Vocês teriam ?

E nossos porta retratos ficaram ótimos !