terça-feira, 14 de janeiro de 2020

Partindo

Pessoal, aos poucos que ainda lêem neste espaço, informo que desativarei este blog, por tempo indeterminado. Migrarei para o https://ruminarpalavras.blogspot.com/ .

sexta-feira, 14 de junho de 2019

I miss you


Penso em uma postagem como essa há tempos e resolvi fazer de uma forma mais interativa : Como se o leitor pudesse escrever também um relato de como sente e do que sente saudade.

Até porque podemos não sentir amanhã a saudade que sentimos hoje. Creio que a saudade precisa de um mínimo de lógica pra continuar existindo dentro de nós...

Sendo assim, resolvi listar agora tudo o que vem a minha mente como saudade... como uma forma de esvaziar meu cérebro e meu coração deste monte de lembranças, que por vezes morro de medo de um dia esquecê-las ...

Deixo bem claro que por saudade eu entendo como um sentimento que me traz nostalgia e sensações boas, mas que não necessariamente eu queria vivê-las no presente.


  1. Sinto falta de minha infância... de não ter tantas preocupações e de viver nos anos 90, onde tudo parecia mais simples, antes da modernidade líquida ;
  2. Sinto saudade dos meus amigos de infância, e muitos deles eu não sei o paradeiro e vejo como quase impossível encontrar ;
  3. Gosto de lembrar dos meus professores e como eu queria ter respeitado mais a eles, sabendo da importância que teriam na minha formação ;
  4. Saudade de ter lucidez com 5 anos de idade pra saber que Papai Noel não existia, mas acreditar piamente que heróis como Jaspion e Jiraya eram reais ;
  5. Que bom era ter um pesadelo e acordar com meu pai dizendo que era só um sonho ;
  6. Pular na cama como se não houvesse amanhã, com meu primo, a ponto de quebrá-la e se esconder pra evitar a bronca ;
  7. De vender os cascos de cerveja do meu pai, escondido, pra jogar fliperama ;

quarta-feira, 12 de junho de 2019

Hurricane Prayers


Oi, pessoal !

Andei conversando com amigos blogueiros, leitores de blogs e analisando em como tudo mudou. Poucos são os que ainda tiram um tempo pra ler o que alguém escreve. E não é só na plataforma Blogger. Sofremos, diariamente, com uma enxurrada de informações novas e há uma obrigação social meio que implícita de que devemos dar conta de tudo. 

Às vezes eu fico com tanta vontade de escrever e tão imerso nos meus pensamentos, que desisto de começar, pela auto crítica que tenho hoje. Acho que me cobro demais por escrever algo relevante, depois de uma certa maturidade alcançada.

Ontem convidei meu amigo Latinha a entrar num grupo de zoação no Whatsapp e me surpreendi por vê-lo topar. Um dos leitores de nossos blogs também topou o convite e temos conversado mais, na correria que se tornou a vida nessa modernidade líquida.

Bom, hoje é dia dos namorados e há tempos eu não tenho visto muito sentido nessa data comercial. Soma-se o fato de que eu não passava uma data dessas namorando desde 2016. Porém esse ano, além de eu ter começado uma relação nova e revigorante, me vi animado em fazer algo nesta data. Sempre procuro seguir o contra fluxo nessas convenções sociais em que tudo fica mais cheio, mais caro e com pessoas desesperadas por alguma validação divina. Chamei meu garoto pra almoçar comigo, no intervalo das aulas, que coincidia com meu horário de almoço hoje. Foi bem divertido e ganhei uma camisa polo cor de gelo e algumas trufas. 

No último sábado tivemos nossa primeira pequena viagem, visitando Petrópolis. É sempre bom voltar a Cidade Imperial e dessa vez foi mais legal, por poder mostrar tudo a ele.

Encontrei a psicóloga que eu sempre quis e ela vem me ajudando muito a superar traumas passados do meu último relacionamento. Eu precisava seguir em frente, por completo. Depois da última postagem, ficou bem claro que o sentimento era de nostalgia. Algo espremido, meio que pisado, precisando ser exposto, falado, vivido, sentido... não sei se me faço entender. Mas foi um grande peso que tirei do coração. Não me arrependo do que senti naquele momento e não sou mais ingênuo a ponto de querer explicações pra isso. A questão é que por mais que eu ainda sinta algo, não é mais o que eu procuro ou preciso. Acredito bastante na máxima do " cada um tem o que procura ". E hoje, eu estou com quem eu procurei : alguém que me dá afeto, que se encante com as pequenas coisas, que gosta de estar comigo independente do lugar ou do que vamos fazer. Enfim, recomendo uma boa terapia pra muitas pessoas.

Tive uma grande surpresa ao retornar de férias, com um convite pra mudar de área. Saí da Gerência de Gestão de Ativos para a Gerência de Controladoria, mais precisamente na Contabilidade. Foi algo bem inesperado e que vem me tirado da zona de conforto, elevando minha motivação. Chego nessa área com a visão de quem era atendido, pra passar a atender. O convite vindo diretamente do coordenador foi um reconhecimento a um trabalho que vem sendo desenvolvido desde 2015 entre as áreas. O reajuste salarial, ainda que pequeno, serviu pra dar uma respirada... ainda mais na situação financeira atual do nosso país.

Estou assistindo a série Dilema, do Netflix e tenho gostado bastante. Lembra muito o filme Garota Exemplar. Recomendo a todos.