domingo, 18 de dezembro de 2016

All I wanted


Pessoal, acabei desistindo do meu relacionamento com o Guilherme, no dia 15/11, oficialmente. Ele foi morar em uma república, pois a convivência estava insuportável.

Neste meio tempo, eu havia conhecido um garoto, por ironia do destino. Conheci o irmão dele, em uma sala de bate papo. Ele foi no celular do irmão e roubou meu contato. Acabamos nos curtindo bastante. Eu, estando com o ego extremamente ferido, aproveitei o momento pra me regenerar.

Acontece que ele também tinha seus fantasmas internos, que volta e meia voltam pra assombrá-lo. Tá na fase de curtir a vida e experimentar de tudo. Simplesmente não sei se iremos continuar juntos, apesar de termos ótimos momentos. 

Meu último namorado, volta e meia me procura, dizendo que ainda me ama. Certa vez comentei com ele sobre a célebre frase de " O pequeno príncipe " : 

- Tu te tornas eternamente responsável pelo que cativas.

Essa frase pode ser interpretada de muitas formas, mas acho impossível, pelo menos agora... cortar o cordão umbilical com o Guilherme. Preciso entender o que se passa dentro de mim.

Ainda preciso controlar minha possessividade, que parecia estável, mas que deu sinais de falta de atualizações... rs.

Só acho que esse 2016 foi muito intenso, com a nova casa, esses dois relacionamentos e muito trabalho. Ainda falta o TCC nesse primeiro semestre de 2017. Independente do caminho que seguir no quesito relacionamentos não posso deixar que me distraia do foco de me formar.

Nós dois estamos em dúvida, mas não tenho mais forças neste final de ano pra nenhum diagnóstico de relacionamento. Está tudo muito corrido. Muito a se fazer.

Tirei o pé do acelerador e tirei o freio de mão. Na velocidade que estava, ainda consigo me movimentar de forma segura, mesmo sem acelerar.


domingo, 4 de dezembro de 2016

Começar de novo


" Começar de novo e contar comigo
Vai valer a pena ter amanhecido
Ter me rebelado, ter me debatido
Ter me machucado, ter sobrevivido
Ter virado a mesa, ter me conhecido
Ter virado o barco, ter me socorrido " 

( Começar de novo - Ivan Lins )

Não é fácil desistir de um relacionamento de quase três anos. Há muitas coisas envolvidas, mas precisei colocar tudo na balança. Minha saúde, minha felicidade, minha auto estima, minha confiança, meu respeito, minhas lembranças... enfim...

Eu era daqueles que não desistia. Não largava o osso. Me achava suficientemente bom para corrigir qualquer um. Corrigir ? Não sei se seria a palavra certa, mas consegui por muitas vezes convencer o outro a se adaptar aos meus quereres. Mesmo conseguindo, o preço é altíssimo. A questão é : Mesmo que a pessoa mude... e o que passou ? Fica pra trás ? Pensei nisso por alguns meses. Na realidade, nem as mudanças de comportamento ocorreram, nem tampouco esqueci as lambanças dele num passado recente. Ficou um ranço guardado. Parecia um câncer emocional.

Tentei perdoar quando soube que fui traído carnalmente algumas vezes. Preferi visualizar como uma etapa da vida a ser superada. Que eu poderia tentar compreender. Alguma espécie de karma, sei lá. Tentei ser superior a isso. Mas a sensação era de ter um corpo apodrecendo debaixo da cama. E o pior : só eu sentia o cheiro.

Sinceramente, me dei conta do óbvio : Não sou tao evoluído assim, a ponto de perdoar totalmente tal comportamento. Infelizmente, uma ação gerou uma reação : comecei a revidar, de todas as formas. Era como se eu tivesse crédito, por ter passado por aquele pesadelo. Um crédito que eu nunca quis ter.

Ainda querendo dar uma de forte, o levei pra morar comigo. Mesmo sabendo que a traição nunca sairia da minha mente. Ele começou a se sentir muito culpado e sugeriu abrir a relação pra mim, para que eu pudesse " dar o troco " e ficar com quem quisesse. Nunca funcionou. Vingança permitida tem gosto de café com adoçante. Ele queria se livrar do peso e eu queria que este mesmo peso o esmagasse. Um peso chamado culpa.

Somado a isso, a acomodação com os deveres na casa, a falta de ambição quanto a melhorias financeiras, a prepotência de se achar bonito demais, as pequenas manias irritantes, o fato de não saber diferenciar o que era dele e o que era meu, entre outros fatores... desgastaram o pouco que restava da relação. Chegamos a um ponto em que até o sexo estava raro, com média de apenas uma vez por semana. Patético pra quem mora junto.

Tudo se acumulou de uma forma tensa, como uma panela de pressão. Tentei durante meses, fazê-lo sair da casa. Ele se negava sempre. Achava que era apenas uma fase, que ia passar, sem o mínimo de esforço por parte dele. Numa das tentativas de tirá-lo de lá, ele quebrou alguns pertences meus, o que deu até delegacia. Um final desnecessário para alguém que se negava a enxergar o óbvio : aquela relação já tinha morrido.

Passaram-se algumas semanas e finalmente ele concordou em sair. Procurou vaga em repúblicas, onde poderia arcar com os gastos. O tempo se arrastou até que ele conseguisse. Começaram outras brigas envolvendo dinheiro que ele me devia. Arrumou várias desculpas pra não me pagar, que geraram vários surtos de cólera de minha parte.

Até que a prepotência dele teve um castigo divino. Em todas as brigas, ele cravava que eu nunca conseguiria alguém melhor que ele. O que provava que ele não vivia no mesmo mundo que eu. Sei do meu potencial. Alguns dias depois, conheci um garoto super especial, que veio até mim. Ele aceitou, de primeira, meus defeitos, meu corpo fora dos padrões estéticos, minha limitação física e minha falência emocional e financeira momentânea. Era tudo o que eu precisava para me reerguer.

Sim, eu saí de um namoro para outro. Poderia ter tirado férias ? Claro que sim ! Mas às vezes a sorte não bate duas vezes na mesma porta. O surgimento do Davi foi como uma resposta do universo a tudo que plantei. Me esforcei, plantei amor, dedicação e fidelidade. E eis que ele surgiu, como minha primavera particular.

Sobre o remorso que hoje corrói meu ex- namorado, isso já é um problema só dele.

Estou feliz.



sábado, 12 de novembro de 2016

Sinal de vida e mudança de rotina


Pessoal, eis eu aqui, de volta.
Difícil postar, sem PC em casa. Ele ainda continua na casa da minha mãe. Orçamento apertado... preferi deixar aqui, pois meu pai também usa e ainda paga a internet. Contratar só internet, pra quem fica pouco tempo em casa não é lá muita vantagem.

Acontece que não deu muito certo esta história de morar junto. Posso dizer, que até deu, durante algum tempo... mas logo as coisas desandaram. A casa, por ser pequena, não proporcionava muitos espaços de individualidade. Somando ao fato de que 90% de tudo foi comprado por mim, gerava algum atrito, volta e meia. Ele acabava fazendo algumas tarefas pra compensar o que usufruía, gerando uma insatisfação mútua : Nem ele ficava satisfeito ao fazer e nem eu, com o resultado.

Tivemos brigas que por pouco não terminaram em tragédias. Em todas elas, eu precisei sair, pra esfriar a cabeça. Nunca achei justo ter que sair, sendo eu o responsável por montar toda a estrutura de conforto da casa. Isso gerava acúmulo de raiva e sempre explodia alguma hora.

Uma diferença grande entre salários gera tensão. Eu já meio que sabia disso. Mas a disputa por poder se tornou insuportável. Principalmente quando vinha com aquela história de que os bens são " nossos ", papo geralmente de quem tá em desvantagem. Eu sempre prezei a individualidade. O relacionamento afetivo é valioso, mas os bens são de quem comprou e fez por onde. Até por isso eu tenha alergia a esses casamentos heteros que acabam com uma divisão de bens, na maioria das vezes absurda.

Ele está procurando vaga em repúblicas, perto de onde trabalha. Estamos na expectativa pra essa mudança de rotina. Nenhum dos dois sabe se a relação vai continuar. São tempos de incerteza. Mas infelizmente eu não consigo lidar com essa idéia de " fusão " , muito menos curto me sentir cercado ou obrigado a algo, por convenção social. Às vezes o que é um favor, acaba virando regra e tivemos dificuldades com isso. 

Eu terei que pagar as contas sozinho e fazer uma série de tarefas que eu não fazia. Mas vou sobreviver e dar meu jeito. Ele terá que aprender a dar valor aos bens materiais e saber administrar o próprio dinheiro. Além do mais, ele está estagnado nos estudos. Não conseguiu terminar nem o supletivo do fundamental, por preguiça. E eu, precisarei de paz, no próximo semestre, pra finalmente fazer meu TCC.

Por hoje, é isso...

Ro, obrigado pelo selo... assim que tiver tempo, irei participar da brincadeira.


Sinal de vida e mudança de rotina


Pessoal, eis eu aqui, de volta.
Difícil postar, sem PC em casa. Ele ainda continua na casa da minha mãe. Orçamento apertado... preferi deixar aqui, pois meu pai também usa e ainda paga a internet. Contratar só internet, pra quem fica pouco tempo em casa não é lá muita vantagem.

Acontece que não deu muito certo esta história de morar junto. Posso dizer, que até deu, durante algum tempo... mas logo as coisas desandaram. A casa, por ser pequena, não proporcionava muitos espaços de individualidade. Somando ao fato de que 90% de tudo foi comprado por mim, gerava algum atrito, volta e meia. Ele acabava fazendo algumas tarefas pra compensar o que usufruía, gerando uma insatisfação mútua : Nem ele ficava satisfeito ao fazer e nem eu, com o resultado.

Tivemos brigas que por pouco não terminaram em tragédias. Em todas elas, eu precisei sair, pra esfriar a cabeça. Nunca achei justo ter que sair, sendo eu o responsável por montar toda a estrutura de conforto da casa. Isso gerava acúmulo de raiva e sempre explodia alguma hora.

Uma diferença grande entre salários gera tensão. Eu já meio que sabia disso. Mas a disputa por poder se tornou insuportável. Principalmente quando vinha com aquela história de que os bens são " nossos ", papo geralmente de quem tá em desvantagem. Eu sempre prezei a individualidade. O relacionamento afetivo é valioso, mas os bens são de quem comprou e fez por onde. Até por isso eu tenha alergia a esses casamentos heteros que acabam com uma divisão de bens, na maioria das vezes absurda.

Ele está procurando vaga em repúblicas, perto de onde trabalha. Estamos na expectativa pra essa mudança de rotina. Nenhum dos dois sabe se a relação vai continuar. São tempos de incerteza. Mas infelizmente eu não consigo lidar com essa idéia de " fusão " , muito menos curto me sentir cercado ou obrigado a algo, por convenção social. Às vezes o que é um favor, acaba virando regra e tivemos dificuldades com isso. 

Eu terei que pagar as contas sozinho e fazer uma série de tarefas que eu não fazia. Mas vou sobreviver e dar meu jeito. Ele terá que aprender a dar valor aos bens materiais e saber administrar o próprio dinheiro. Além do mais, ele está estagnado nos estudos. Não conseguiu terminar nem o supletivo do fundamental, por preguiça. E eu, precisarei de paz, no próximo semestre, pra finalmente fazer meu TCC.

Por hoje, é isso...

Ro, obrigado pelo selo... assim que tiver tempo, irei participar da brincadeira.


quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Olimpiada e volta ao normal


Olá, pessoal... 
Com certeza, este é o semestre mais corrido dos últimos 5 anos pra mim. 

Meu trabalho ficou bem próximo ao Boulevard Olímpico. Era aquele fervo diário, vai e vem de turistas, etc. Bom ? Só pra quem lucrou com isso... só tive stress. Mas ao menos tivemos muitas melhorias no local, graças a nosso prefeito.

Nesse semestre espero retornar e concluir esta faculdade, de uma vez por todas. Em 2017, já penso em uma pós graduação. Só que prefiro neste momento, o ensino a distancia. Não dá mais pra aturar essa geração de retardados em sala de aula que não sabem respeitar o professor. Cansei.

A casinha tá a cada dia mais bem arrumada. Trouxe o colchão reserva para as visitas extra conjugais de amigos, que é uma das coisas que eu mais sentia falta. Ontem teve até fondue de frutas... :)

E finalmente, dia 8 de setembro, estarei de férias ! Marquei algumas viagens dentro do estado, pra não cometer loucuras, pagando aluguel e faculdade. Retornarei a Paraty, depois de 4 anos... conhecerei Penedo e descansarei em Petrópolis, por uma semana. Os dois primeiros destinos, com o meu anjinho. A última, irei sozinho. Quero passar a viajar sozinho, ao menos uma vez ao ano. Ter um tempo pra exercer a individualidade e aprender com o silêncio tornou-se algo vital pra mim.

Até a próxima, povo.

Ah, Zé Antônio... abra o cadeado de seu blog pro sinhozinho aqui pfv.

Olimpiada e volta ao normal


Olá, pessoal... 
Com certeza, este é o semestre mais corrido dos últimos 5 anos pra mim. 

Meu trabalho ficou bem próximo ao Boulevard Olímpico. Era aquele fervo diário, vai e vem de turistas, etc. Bom ? Só pra quem lucrou com isso... só tive stress. Mas ao menos tivemos muitas melhorias no local, graças a nosso prefeito.

Nesse semestre espero retornar e concluir esta faculdade, de uma vez por todas. Em 2017, já penso em uma pós graduação. Só que prefiro neste momento, o ensino a distancia. Não dá mais pra aturar essa geração de retardados em sala de aula que não sabem respeitar o professor. Cansei.

A casinha tá a cada dia mais bem arrumada. Trouxe o colchão reserva para as visitas extra conjugais de amigos, que é uma das coisas que eu mais sentia falta. Ontem teve até fondue de frutas... :)

E finalmente, dia 8 de setembro, estarei de férias ! Marquei algumas viagens dentro do estado, pra não cometer loucuras, pagando aluguel e faculdade. Retornarei a Paraty, depois de 4 anos... conhecerei Penedo e descansarei em Petrópolis, por uma semana. Os dois primeiros destinos, com o meu anjinho. A última, irei sozinho. Quero passar a viajar sozinho, ao menos uma vez ao ano. Ter um tempo pra exercer a individualidade e aprender com o silêncio tornou-se algo vital pra mim.

Até a próxima, povo.

Ah, Zé Antônio... abra o cadeado de seu blog pro sinhozinho aqui pfv.

terça-feira, 12 de julho de 2016

Senhor do tempo


Pessoal, ando com muita saudade de atualizar meu blog.

Mas o tempo urge ! E ultimamente, sinto que estou sendo neutralizado, a cada dia que passa, pelo Senhor do Tempo. Tá difícil fazer o tempo render. São muitas tarefas. Muitas que eu deveria fazer, mas que não dá tempo.

Morar junto em uma relação a dois, consome muito tempo. Não é que eu não goste. Mas o tempo passa mais rápido. Torna-se um tempo compartilhado.

Andei vendo rapidamente os blogs dos amigos e parece que as coisas andam meio monótonas. Me parece uma época de poucas palavras. Passei rapidinho no Ro Fers, no Bratz, no Três Egos, no Latinha, no Zé Antônio e no HHP. Ainda tô sem PC em casa. Lendo rapidamente e escondido, no trabalho... Rs.

Voltando ao assunto relacionamento, quase nos separamos algumas vezes. A vontade de ter privacidade e silêncio falava alto. Ficar sozinho tem lá suas vantagens, mas nem sempre compensam. Lidar com o silêncio e com a solidão, de maneira opcional é diferente de conviver com ambos. Parece que o tal amadurecimento não foi concluído a tal ponto. 

Melhor caminhar na ventania, mas de mãos dadas.

segunda-feira, 6 de junho de 2016

Os cinco anos de blogs e as pessoas por trás deles


Peguei meu primeiro blog para reler, o que comecei a escrever em 2011. 

Sério ? Aquele era eu ? Reajo com um sorriso de canto de rosto.

Quanta juventude destemperada. Quanta energia transbordante. Faltava rumo.

Não que o rumo atual seja o certo. Ainda não tenho certeza.

Mas estou certo que o tempo das paixões se foi. Paixões arrebatadoras, de fazer sorrir e chorar. Creio que já foi tempo disso.

Os amigos também mudaram. Dos que começaram comigo, desde o início, posso contar os poucos que não debandaram. Bratz, Wanderley, Edu, Zé Antônio, Ro Fers, Latinha, Margot, Edílson... acho que só. E os dois últimos não escrevem mais nestas bandas.

As perdas foram sentidas e doloridas. Pessoas que se vão e não voltam mais.

Há também os novos amigos, para aliviar as perdas e abrilhantar este espaço.

Difícil manter amizades nestes tempos líquidos, mas a gente vai levando. 

terça-feira, 31 de maio de 2016

Parem de falar mal da rotina



Ultimamente, não tenho reclamado da rotina. Reclamo, quando é uma rotina ruim.

Acordo, de segunda a sexta, às 7:30h. Faço alguns exercícios de musculação, pra dar agilidade e tomo uma xícara de café, em seguida. Meu namorado acorda às 6h, saindo às 7h pra trabalhar e deixa o café pronto.

Chego no trabalho entre 9:30h e 10h. Dá tempo de uma outra dose de café, só pra reforçar.

Coloco as tarefas em ordem e almoço por volta de 12:30h. Espero os restaurantes esvaziarem e não costumo almoçar em grupos. Prefiro o silêncio e prestar atenção na comida. 

Aqui perto tem uns restaurantes ótimos, entre eles um com salmão grelhado na brasa. Concluo a pausa, com um pouco de música e calmaria em um jardim, dentro de um centro cultural.

Ajeito tudo pra não deixar nada pro dia seguinte e parto para casa, por volta das 19h. Pego meu ônibus, confortavelmente, no ponto final, e coloco a conversa em dia com os amigos no whatsapp. Obviamente, aproveitando os 16gb de MP3 no celular.

Chego e meu namorado está esperando ansioso, com a casa arrumada. Preparo o jantar pra nós dois. 

Conversamos sobre o dia e depois, assistimos algo na TV.

Ele costuma cair no sono rápido. Já eu, demoro bastante... só consigo dormir depois de meia noite. E haja chá pra aquietar essa mente.

Resolvo dormir abraçado, pra resolver a queixa de que não sou tão carinhoso.

Ele vira pro lado e me dá uma cotovelada no queixo.   Doeu pra cacete.

Acho que a culpa foi minha. Acostumou-se com alguém que prefere espaço na cama.

Voltei pro meu travesseiro de corpo e dormi o sono dos justos.

sexta-feira, 29 de abril de 2016

Quedas de braço


Pessoal, só mesmo quem já dividiu espaço com alguém sabe o difícil que esta rotina pode se tornar com o tempo.

Estou me conhecendo cada vez mais. O que fica mais óbvio é que preciso de espaço. Não necessariamente físico, mas emocional também. Preciso, por exemplo, ter um tempo sozinho durante o dia para recuperar minhas energias.

A divisão de tarefas e de responsabilidades na casa começa a desandar. Parece que as palavras perdem o efeito com o tempo. Não gosto de repetir e falar sempre a mesma coisa.

A questão do que é óbvio é um dos grandes problemas nos relacionamentos com mais tempo de duração. Às vezes, eu acho que por me conhecer e estar comigo há dois anos, não preciso explicitar certas preferências ou pensamentos. Daí vem uma série de mau entendidos.

Precisamos sair mais de casa. 
Preciso de ar. 
Confesso que tenho evitado sair por ter criado aversão a certos comportamentos humanos, principalmente nos finais de semana.
Mas preciso respirar.

Do contrário, o que era um jardim, pode se tornar um túmulo.

E a frente fria chegou no Rio. Tempo ideal pra um... mingau de aveia caprichado !


quarta-feira, 20 de abril de 2016

Crise


Eu não sou muito de falar sobre política. Mas o momento é tão delicado e crítico, que fica impossível não opinar.

Na última eleição, acabei votando na Sra Roussef por falta de opção e medo dos oponentes medonhos ( Aécio e Marina ). Medo de regredir nas políticas LGBT, por exemplo. Na verdade, não vejo um bom candidato há séculos.

Muitos estiveram contra o impeachment, até quem não votou nela.  A maioria alega que não foi comprovado que ela roubou e faliu o país. Sinceramente, não tenho muita paciência pra ficar pesquisando a fundo, até porque a imprensa brasileira costuma aumentar bastante as coisas.

O fato de ela ser antipática e arrogante contou bastante, para que votassem a favor do impeachment, creio eu. O Lula, mesmo roubando, tava sempre apertando a mão de geral e com um sorriso no rosto. Acabava acobertando melhor. Não que isso fosse algo bom.

A questão é : Não temos opções pra substituí-la. Pesquisas mostram que se houvesse nova eleição, Lula poderia vencer. Seria um absurdo !

Falando em absurdo, Fernando Collor vai votar, como senador, a próxima fase do impeachment da Dilma. Parece um pesadelo. Não creio. Me recuso a crer.

Fui a favor do impeachment, sim. Mas não quero Temer. Não quero Cunha. Muito menos, Lula ! Por mais que me critiquem, essa fase me faz sentir saudade do FHC.


terça-feira, 12 de abril de 2016

Última faixa


Muitos sabem que sou fã de carteirinha do nosso amigo blogueiro Zé Antônio, do Amar é sentido. O último texto me fez voltar no tempo e abrir a sempre presente Caixa de Pandora dos meus sentimentos.

Um último encontro pode ser triste e feliz, ao mesmo tempo. Pode trazer alívio ou mesmo esperança para dias melhores. Pode fechar com chave de ouro uma grande história, mesmo que de forma simples.

Aconteceu comigo, há quase três anos atrás. Meu primeiro relacionamento homoafetivo havia chegado ao fim. Por mais que tenhamos tentado, acabamos aceitando o fim.

A questão era mais complexa. Além de namorados, éramos os melhores amigos, um do outro. Eu confiava tanto nele, a ponto de ter tirado as forças necessárias para sair do armário e sair daquela vida de fingimentos. Ali foi o início para o despertar do verdadeiro eu.

Nos separamos em fevereiro e ficamos um bom tempo sem se ver ou se falar. A saudade batia, mas não haviam outras alternativas. Ás vezes, achávamos que o tempo poderia curar as feridas ou fazer surgir alguma nova idéia ou solução para os problemas. Sem sucesso.

Não lembro qual dos dois acabou cedendo e entrou em contato. Lembro que ele sentia falta das nossas conversas e eu sentia falta da companhia e do ótimo sexo. Acabamos entrando num consenso e fazendo o que ambos gostavam. Sem pensar no amanhã.

Na hora, nem chegamos a pensar, de tão agradável que estava. Mas depois, bateu a estranheza e o medo do amanhã. Como manter amizade com um ex ? Será que ele ficou com alguém nesse meio tempo ? Porque me procurou ? Porque não pede pra voltar, já que sente minha falta ? Inúmeras dúvidas, de torrar o cérebro.

Antes do último encontro, eu já tinha ficado com um outro garoto, mas não chegou a virar namoro. Seis meses se passaram. Tudo meio que estacionado. 

O dia chegou. Nem parecia o último, mas acabaria sendo. Um dia de inverno, no Jardim Botânico. Queria tirar as últimas dúvidas, se havia alguma mágoa, algo que tenha deixado faltar. Nada. Ele parecia uma casca vazia. Eu não sabia como lidar. Tiramos algumas fotos. Eu consegui perder bastante peso, após a separação, pois consegui focar em outros assuntos. Eu parecia estar bem, aparentemente. Ele, parecia estar derrotado.

Bom, eu não estava bem. Talvez, apenas com a consciência tranquila, por ter me esforçado ao máximo. Mas na época, ficou aquela dúvida de como poderia ter sido. Era agosto, e o aniversário dele tinha passado. Lembro de ter escolhido um pingente de um cristal de Cornalina, para tentar dar mais vida a ele. Onde foi parar aquele brilho da nossa juventude ?  

" Até bem pouco tempo atrás, poderíamos mudar o mundo. Quem roubou nossa coragem ? " 

Partimos dali para um motel. E ali, sim... eu senti que seria a última vez. Pelo jeito que ele me olhava. Era triste, mas ainda assim foi algo bonito. Não brigamos mais. Aliás, não havia pelo que brigar. Passamos quase cinco anos discutindo sobre prioridades na vida de cada um. Nossos interesses iam em caminhos contrários.

Depois disso, fomos em uma lanchonete. Pedimos dois pedaços de torta alemã. Olhei pra ele, com seus vinte e oito anos. Quando começamos, ambos tínhamos vinte e três. A irmã, que era recém nascida, já sabia ler e escrever. 

Permanecer fixo em um relacionamento neste período de descobertas foi um dos principais testes que passei até hoje. Procurar entender o outro fortalece o caráter. Diferente de se anular. Ninguém nasceu pra isso. Muito menos eu. Quando percebemos que a felicidade de um anulava a do outro, nos despedimos, como fizemos após a última colher da torta alemã.

Foi um adeus.

No dia seguinte, ele me manda um email dizendo que eu tinha melhorado muito depois da separação. Que estava menos insuportável.




terça-feira, 5 de abril de 2016

Manias


Estamos nos adaptando, para uma melhor vida a dois.

Meu menino dorme mais ou menos assim, só que com as pernas mais inclinadas. Eu, que já sou grande, fico com pouquíssimo espaço na cama, o que rende alguns chutes e cotoveladas madrugada adentro. 

Já conversamos sobre isso. Me incomoda bastante.

Em troca, parei de mijar no box do banheiro durante o banho. Ele cismava que ficava com cheiro depois.

Em breve, devem aparecer novas manias... :)

segunda-feira, 28 de março de 2016

Trinta e um


Esse ano meu aniversário caiu no sábado de aleluia. Brinquei, dizendo que caiu no dia do judas. E o pior é que muitas pessoas me consideram como tal... Rs.

Complicado convidar amigos pra sair no aniversário. Noventa por cento deles estão solteiros e acabam fugindo de situações chamadas " ficar de vela ". Isso sem contar que não estava muito animado e resolvi na última hora para onde iria.


Acabei optando por um restaurante japonês. Almoço em um lugar reservado, com uma comida excelente e pasmem... sem nenhuma criança chorando, de tão seletivo !


Após aproveitar bastante, segui com o Gui até a Starbucks, para ter direito a minha bebida grátis de aniversariante. Ora essa, se eu ia perder ! Eu nem estava tão a fim assim, mas meu menino adora um frapuccino geladinho. Eu acabei num café quente mesmo. Estava com muito sono.


Trocamos ingressos para ir ao Teatro Maison de France, na embaixada francesa e pra fazer hora, fomos a uma exposição sobre a Frida Kahlo. Realmente interessante, mas creio que o local só estava lotado por ser gratuito. Não havia quase ninguém com perfil de admirador da arte... rs. Talvez se cobrassem um valor simbólico de R$ 2 , o público diminuísse uns 80% .


Dali partimos para ver a peça Hilda e Freud. Para os amantes da psicanálise, era um prato cheio. Venho me interessando pelo assunto e já cogito cursar psicologia em breve. Porém, não concordo com várias partes do pensamento freudiano e isso pode gerar resistência de minha parte.


Voltamos pra nossa casinha, a tempo de passar na padaria e levar uma queijadinha.


Já é o segundo aniversário em que fico longe de familiares e pessoas que não me acrescentam em nada. Daqui pra frente, escolho me unir a quem vem pra somar. A época do faz de conta já passou. 


Ah, mas tentaram me ligar no meu aniversário ! Sinceramente, isso pra mim não quer dizer quase nada. A maioria não me procura o ano inteirinho. Acaba lembrando, no afã de ser lembrado no seu aniversário também. Não é algo natural. Recusei várias ligações e só respondi no Whatsapp.


Cansei de blábláblá. Atitudes concretas aí sim, fazem a diferença.


Em breve, a melhor data do ano. Nosso aniversário de namoro.




segunda-feira, 14 de março de 2016

Amor líquido


Eu realmente levo muito a sério meus relacionamentos. Sinceramente, não me lembro de ter conhecido alguém que desse tanta importância assim à arte de relacionar-se.

Consegui, com ajuda do Edu, um livro em PDF que eu estava procurando há séculos : Amor Líquido ( Bauman ). o livro do sociólogo fala das relações cada vez mais rasas, baseadas em contatos on-line e passíveis de exclusão com um simples " delete ".

Acontece que dias atrás, postei sobre um assunto que considero banal ( Kindle ) e vários que nunca comentaram no blog deram o " ar da graça ". Acredito muito em empatia. Creio que aqueles que não se vêem em um relacionamento, ou não tem experiência, tem dificuldade em opinar. Alguns amigos me falam sobre a inveja, mas sou cético quanto a isso. Prefiro a visão da empatia mesmo.

Bauman cita no livro que para se manter um relacionamento duradouro, é necessária uma boa dose de humildade e coragem. Eu acrescentaria gratidão. É sempre legal ser reconhecido e ver o outro demonstrar que aquele esforço, aquela atitude, não caiu do céu. 

O que acham ?

sábado, 12 de março de 2016

Acertando a sobrancelha



Não suporto sentir dor. Isso é fato.

Ademais, quem gosta. Ninguém, mas tem gente que até tolera certos níveis de dor.

Meu namorado é um deles. Consegue fazer a barba na pinça e até depilar a batata da perna com ela. Putz !

De tanto insistir, deixei ele acertar minha sobrancelha. Ah, como ela é falhada ! Se não acertar fico parecendo o Wolverine. Melhor deixar ele acertar, não é ?

Errado ! Pqp ! Como dói essa merda. E parece que não acaba nunca.

Como que essas mulheres aguentam isso ? São monstros, só pode... kkk.

Ah, mas demora pra crescer ? Putz... em menos de duas semanas já está crescendo. Não sei se tenho fôlego pra aguentar isso de novo.

Apesar de ter ficado ótimo, depois de pronta.

segunda-feira, 7 de março de 2016

Kindle


Eu sempre quis um Kindle. Achava o máximo poder ter sempre em mãos um arsenal de livros e não ter mais aquela desculpa de falta de tempo pra ler.

Pois bem, minha hora chegou. Em uma promoção maluca na internet, consegui o objeto de desejo, em um preço bem acessível. E não perdi tempo. Já abasteci o bichinho com várias obras.

A questão agora é se concentrar em um de cada vez. Confesso que cheguei a comprar o ebook de Anna Karenina ( Tolstoi ) pela Amazon. É uma obra que consegue me prender. O pior é que até hoje tenho a meta de ler um outro autor russo, Dostoievski. O livro Crime e Castigo está intacto na minha estante. 

Ah... aquelas noites sem sono acompanhadas de uma xícara de chá, luminária e um bom livro. Montamos uma nova mesa de madeira, perfeita pra leitura. É muito bom ter um cantinho pra desfrutar deste grande prazer.

E o Kindle está aí pra que eu possa ler após o almoço e na ida ou volta do trabalho. Tudo pra não ficar na contra-mão da tecnologia. Achei um avanço de vida aquilo ali.

Pra terminar, em uma dessas madrugadas, um amigo me chama no whats. Pergunta o que eu fazia de bom acordado. Falei que estava devorando meu Kindle. Ele disse que era uma tremenda gordice.

Bloqueado.

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

É o projeto da casa, é o corpo na cama


Último dia de fevereiro hoje. Meu povo, esse verão tá indo embora. Que passe logo... não aguento mais derreter nesse calor.

Março será também o mês do meu niver 3.1 ... é só aguardar que a idade tá chegando. Namoradinho tá aí pra levantar minha moral e dizer que estou bem pra idade que tenho. Ok, vamos acreditar... kkk.

Nesse final de semana, aproveitamos pra montar mais um móvel. Desta vez, uma mesa de madeira. Com um ajudando o outro e uma parafusadeira providencial, conseguimos. Ficou bem bonita e serviu pra desafogar alguns pertences que já estavam entulhando.

Ele já conseguiu dominar a máquina de lavar e é menos um problema... não preciso mais pedir pra minha mãe lavar minhas roupas. Mais um vínculo quebrado... :)

Aliás, minha mãe continua amarga. A última foi dizer que a casa onde estou é uma " cabeça de porco ", por ser pequena e sem muitas janelas. Deixei ela falar. Cheguei ao ponto de sentir pena... é muita amargura. Estamos bem confortáveis ali e a tendência é melhorar.

A cama que ganhei de presente de um amigo está pra chegar. O colchão vai sair do chão e já vai ajudar bastante. Vai entrar na fila pra montagem... :)

Ganhei travesseiros também e nos livramos dos velhos, que estavam um ninho de ácaros. :D

Consegui trazer a TV e o aparelho de blu ray. Demos início a uma maratona de séries, com Vampire Diaries, The Originals, Game of Thrones, The Walking Dead, Modern Family, House, Spartacus e Big Bang Theory.

Isso sem contar que pra estrear a tv na nova casa, colocamos a trilogia do Poderoso Chefão em Blu Ray. Tudo regado a muita pipoca.

É a promessa de vida no meu coração.



sábado, 20 de fevereiro de 2016

Amar é


É nisso que dá escolher um virginiano pra casar... Rs

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Rompendo cordas - Parte 1


Meus amigos, a vida continua melhorando. Agradeço ao apoio que venho recebendo.

Falarei sobre o rompimento de alguns vínculos abusivos que há tempos vem me incomodando.

A grande maioria deve saber que minha relação com meus pais é um tanto traumática. Fizeram da minha vida um inferno quando descobriram da minha sexualidade ( e descobriram fuçando ) e não aceitam a idéia até hoje.

Admiro bastante aqueles que perdoam e esquecem. Eu não esqueço. Ainda mais quando quem causou o dano ainda se acha na razão até hoje. É o caso da minha mãe.

Passei anos gastando dinheiro e me desgastando fisicamente só porque ela não queria me ver com outro garoto. E quem me conhece sabe que nunca namorei nenhuma " bicha escandalosa ". Na maioria das vezes, nem se ouvia a voz dos que namorei. Era implicância mesmo, com uma pitada de inveja.

E pra quem pensa que é só homofobia, há um agravante. Quando eu namorava uma garota, ela perturbava também. Dizia que eu tinha que ir pra um motel, mesmo eu tendo meu quarto aqui. Pra não contrariar gente desequilibrada, resolvi ficar o máximo de tempo possível na rua. Aí depois veio com papinho de que aqui virou albergue, que eu só vinha pra dormir. Um porre só.

Eu não falo com a mãe dela há uns 4 anos. A família da minha mãe é grande e a velha é a fonte de toda a escrotice enraizada nela. Adora falar pelas costas. Acontece que a peguei ( quase ) no flagrante. Ela esperou eu ir ao banheiro para perguntar pro meu namorado ( na época ) o que ele era meu, alegando que nunca me viu com mulher. O Julio sabia do meu gênio raivoso e esperou ela ir embora pra me contar. Juro que eu a teria levantado pelo pescoço, tamanho o ódio que me desencadeou e pelo abuso.

Contei isto, porque minha mãe vinha me obrigando e aturá-la. Deixava ela hospedada aqui durante semanas. Mesmo eu a ignorando, a velha não tinha vergonha na cara e ficava. Isso ela tendo a casa dela, pra ficar. Não tem nada pior do que chegar do trabalho cansado e dar de cara com uma pessoa que você detesta. Eu teria mil exemplos de atitudes dela, que dariam vários posts, para aqueles que imaginam uma velhinha boazinha, que faz bolinho de chuva.

Tudo isso foi me enervando, dia a dia. No último natal, tentaram me obrigar a aturá-la. E o pior : Ela tem uns 8 filhos, com dezenas de netos. Ou seja... trazê-la pra cá, seria como um ninho de marimbondos. Atrairia toda a família. Fugi.

Antes da incômoda visita, reparo que meus porta retratos com fotos do Gui estavam virados. Estranho, né? Coloquei-os no lugar e não falei nada, pra não dar merda. No dia seguinte, minha mãe veio tirar satisfação. Disse que ninguém era obrigado a ver isso ! Na verdade, ela estava incomodada com a visita. Só que o quarto é num canto da casa... não é passagem pra nenhum outro lugar. Se alguém que eu deixo bem claro que não aturo está aqui, porque iria entrar no meu quarto, sabendo que não é bem vinda? Vá entender. Pra completar, minha mãe disse que quando eu tivesse minha casa, poderia colocar todos os porta retratos que quisesse.

Um mês depois de eu ouvir isto, estou na minha casa.
Meu pai me liga, dizendo que minha mãe está de baixo astral, porque acha que eu não aguento mais ela. 
Sinceramente, não tenho a mínima pena. Vocês teriam ?

E nossos porta retratos ficaram ótimos !



domingo, 7 de fevereiro de 2016

Carnaval na casa nova


Ainda bem que meu menino não curte carnaval.

Vamos passar longe dessa balbúrdia que é o Rio nessa época. Cheio de gente bêbada e drogada nas ruas mexendo com namorado / a dos outros e achando que tudo é liberado. Como eu não quero ir preso por agressão ou homicídio, prefiro ficar quietinho na minha e evitar sair de casa.

As encomendas estão chegando e tudo vai se encaixando. A casa está ficando bem confortável. Apenas o calor vem atrapalhando. Mas não somos os únicos a sofrer com isso. Então, whatever...

A vizinha faladeira não é tão louca assim. Já reparou que não curtimos muito quem fala alto e deu uma maneirada. Ela costumava falar aos berros com a filha, varando a madrugada. Não dá, né? As casa são coladinhas, então qualquer alteração no tom de voz é percebido na casa ao lado. Como ela deu a entender que não gosta de barulho também, convenci a dar o exemplo.

Confesso que é divertido sair pra comprar miudezas. Ainda não comprei tudo. Às vezes me surpreendo com meu ritmo acelerado de querer tudo pronto e rápido. Não fizemos nem 1 mês na casa ainda e muita coisa já se ajeitou. É hora de cadenciar um pouco o ritmo e comemorar o que já foi conquistado.

Hoje fiz nosso primeiro mingau de aveia com cremogema no nosso novo fogão. Putz... um ótimo café da manhã de domingo. Meu menino lambeu os beiços... :)




quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Lista sugerida pelo Edu



Eduzinho me deu uma idéia ótima e resolvi seguir. Criei uma lista de presentes no Ponto Frio.com.  
Essa lista servirá pra ajudar em algumas miudezas pra casa e algumas outras pendências médias. Optei por esse site, por confiar mais no quesito entrega.

A casa nova está ficando ótima. Essa semana chegou a geladeira e em breve, chegará nosso fogão. O microondas também está a caminho, faltando montar o móvel pra colocá-lo. Tudo se ajeitando. Me sentindo livre. 

Em breve, estarei organizando um encontro com amigos, que acabará sendo o chá de casa nova / panela / casamento. Na verdade, ainda não casamos, mas em breve espero oficializar nossa união. O ideal seria no dia 08/04/2016, quando completaremos dois anos de relação ( até coloquei na lista do site como esta data sendo o casamento ). Como a casa é pequena, optei em fazer cachorro quente e salgadinhos e convidando as pessoas de três em três. Até pra dar a devida atenção também... Rs

E quando virar oficial, quero todos vocês no RJ pra prestigiar... Rs

Ah... a quem interessar :


Só procurar por Vitor Guilherme Alves.



PS : Meu pai de consideração me enviou uma ajuda considerável, enquanto meu pai biológico não me ajudou em nada até agora... Rs. É a vida ! :)