sábado, 12 de novembro de 2016

Sinal de vida e mudança de rotina


Pessoal, eis eu aqui, de volta.
Difícil postar, sem PC em casa. Ele ainda continua na casa da minha mãe. Orçamento apertado... preferi deixar aqui, pois meu pai também usa e ainda paga a internet. Contratar só internet, pra quem fica pouco tempo em casa não é lá muita vantagem.

Acontece que não deu muito certo esta história de morar junto. Posso dizer, que até deu, durante algum tempo... mas logo as coisas desandaram. A casa, por ser pequena, não proporcionava muitos espaços de individualidade. Somando ao fato de que 90% de tudo foi comprado por mim, gerava algum atrito, volta e meia. Ele acabava fazendo algumas tarefas pra compensar o que usufruía, gerando uma insatisfação mútua : Nem ele ficava satisfeito ao fazer e nem eu, com o resultado.

Tivemos brigas que por pouco não terminaram em tragédias. Em todas elas, eu precisei sair, pra esfriar a cabeça. Nunca achei justo ter que sair, sendo eu o responsável por montar toda a estrutura de conforto da casa. Isso gerava acúmulo de raiva e sempre explodia alguma hora.

Uma diferença grande entre salários gera tensão. Eu já meio que sabia disso. Mas a disputa por poder se tornou insuportável. Principalmente quando vinha com aquela história de que os bens são " nossos ", papo geralmente de quem tá em desvantagem. Eu sempre prezei a individualidade. O relacionamento afetivo é valioso, mas os bens são de quem comprou e fez por onde. Até por isso eu tenha alergia a esses casamentos heteros que acabam com uma divisão de bens, na maioria das vezes absurda.

Ele está procurando vaga em repúblicas, perto de onde trabalha. Estamos na expectativa pra essa mudança de rotina. Nenhum dos dois sabe se a relação vai continuar. São tempos de incerteza. Mas infelizmente eu não consigo lidar com essa idéia de " fusão " , muito menos curto me sentir cercado ou obrigado a algo, por convenção social. Às vezes o que é um favor, acaba virando regra e tivemos dificuldades com isso. 

Eu terei que pagar as contas sozinho e fazer uma série de tarefas que eu não fazia. Mas vou sobreviver e dar meu jeito. Ele terá que aprender a dar valor aos bens materiais e saber administrar o próprio dinheiro. Além do mais, ele está estagnado nos estudos. Não conseguiu terminar nem o supletivo do fundamental, por preguiça. E eu, precisarei de paz, no próximo semestre, pra finalmente fazer meu TCC.

Por hoje, é isso...

Ro, obrigado pelo selo... assim que tiver tempo, irei participar da brincadeira.


Sinal de vida e mudança de rotina


Pessoal, eis eu aqui, de volta.
Difícil postar, sem PC em casa. Ele ainda continua na casa da minha mãe. Orçamento apertado... preferi deixar aqui, pois meu pai também usa e ainda paga a internet. Contratar só internet, pra quem fica pouco tempo em casa não é lá muita vantagem.

Acontece que não deu muito certo esta história de morar junto. Posso dizer, que até deu, durante algum tempo... mas logo as coisas desandaram. A casa, por ser pequena, não proporcionava muitos espaços de individualidade. Somando ao fato de que 90% de tudo foi comprado por mim, gerava algum atrito, volta e meia. Ele acabava fazendo algumas tarefas pra compensar o que usufruía, gerando uma insatisfação mútua : Nem ele ficava satisfeito ao fazer e nem eu, com o resultado.

Tivemos brigas que por pouco não terminaram em tragédias. Em todas elas, eu precisei sair, pra esfriar a cabeça. Nunca achei justo ter que sair, sendo eu o responsável por montar toda a estrutura de conforto da casa. Isso gerava acúmulo de raiva e sempre explodia alguma hora.

Uma diferença grande entre salários gera tensão. Eu já meio que sabia disso. Mas a disputa por poder se tornou insuportável. Principalmente quando vinha com aquela história de que os bens são " nossos ", papo geralmente de quem tá em desvantagem. Eu sempre prezei a individualidade. O relacionamento afetivo é valioso, mas os bens são de quem comprou e fez por onde. Até por isso eu tenha alergia a esses casamentos heteros que acabam com uma divisão de bens, na maioria das vezes absurda.

Ele está procurando vaga em repúblicas, perto de onde trabalha. Estamos na expectativa pra essa mudança de rotina. Nenhum dos dois sabe se a relação vai continuar. São tempos de incerteza. Mas infelizmente eu não consigo lidar com essa idéia de " fusão " , muito menos curto me sentir cercado ou obrigado a algo, por convenção social. Às vezes o que é um favor, acaba virando regra e tivemos dificuldades com isso. 

Eu terei que pagar as contas sozinho e fazer uma série de tarefas que eu não fazia. Mas vou sobreviver e dar meu jeito. Ele terá que aprender a dar valor aos bens materiais e saber administrar o próprio dinheiro. Além do mais, ele está estagnado nos estudos. Não conseguiu terminar nem o supletivo do fundamental, por preguiça. E eu, precisarei de paz, no próximo semestre, pra finalmente fazer meu TCC.

Por hoje, é isso...

Ro, obrigado pelo selo... assim que tiver tempo, irei participar da brincadeira.