domingo, 30 de setembro de 2018

Hell to the liars - Sobre a verdade nas relações


Quem nunca mentiu, que atire a primeira pedra... é o que muitos dizem por aí.

A questão nem é essa. É extremamente difícil lidar com pessoas que tem o costume de modificar os fatos. Sim, concordo que ser 100% verdadeiro sempre é quase uma utopia, mas...

Imaginem construir um castelo sobre areia movediça... é praticamente isso que tentei fazer. Passei um bom tempo com pessoas que eu não poderia nunca confiar e dormir tranquilo. Ao passar um tempo sozinho e analisando o " mercado " com frieza, pude perceber que este tipo de padrão se repete na grande maioria das pessoas.

Fidelidade, monogamia, cumplicidade, são termos que saíram de linha, atualmente. Muito se fala do poliamor, como quem descobre a pólvora. Mas se as pessoas não se lembram mais o que é o amor, sobra só o " poli " e uma confusão de expectativas que não leva a nada.

O que pude observar? Pessoas com seus 25, 27 anos na cara sem um relacionamento sério sequer pra contar. Se arriscar ? Não... pois há o medo implacável da rejeição. E a busca pelo príncipe encantado que se encaixe nos altos padrões desta gente não termina nunca. Até porque de tempos em tempos, coloca-se ingredientes nesta receita macabra de homem ideal.

As pessoas não tem o hábito de rever o que esperam e muito menos o que oferecem, pra ter um relacionamento. Acredito que o primeiro passo é saber que trata-se, primordialmente, de uma troca entre duas pessoas.

O post abaixo fez eu acelerar esta postagem...


OBS : Creio ter resolvido o problema nos comentários. Obrigado a todos pelo feedback. Vamos voltar a ler e a escrever, como antes !
Na postagem anterior, muitos tentaram comentar :


3 comentários:

Paulo Roberto Figueiredo Braccini - Bratz disse...

Demorei mas cheguei e acho que agora sim vou conseguir comentar.
O tempos são outros e eu aqui, do alto de meus quase 70 que o diga. Não que as coisas fossem diferentes no início da década de 70 quando me dispus a encontrar o amor. Naquele tempo também era mais ou menos assim como hoje mas por outros motivos. A maioria ficava no armário e não se expunha. Sempre fui meio que determinado neste campo e, quando me assumi, assumi por inteiro e sem medos. Deu tudo certo para mim, felizmente. Hoje, os anos passam, a vida muda, as coisas são mais naturais e menos opressivas mas o pessoal deu um passo atrás. Acho que a saída é procurar o amor em pessoas da sua idade, que já viveram algo e já são capazes de jogar com maturidade.

Beijão ... bela reflexão ... você sempre manda bem com as letras ...

Wildeman disse...

Caro amigo, essa situação é contagiosa. Vi vários da minha idade que se perderam no meio da multidão...

Gera Careka disse...

Finalmente estamos conectados de novo Doug...Prazer te reencontrar!
Então, eu vivi muitos anos na mentira, escondendo de tudo e de todos!
Minha libertação se deu em Salvador em 1984, longe de qualquer tipo de censura. Daí quando retornei pra Sampa, aconteceu um acidente de percurso, minha mãe adoeceu e eu me enfiei na igreja evangélica. Ou seja, mais alguns anos no armário e na mentira. Até que finalmente criei coragem e com 30 anos, chutei o pau da barraca e toquei o botão: FODA-se!
Eu diria que naquele instante começou meu amadurecimento.
Hoje eu fico de certa forma, surpreso quando vejo os jovens atualmente se assumirem cada vez mais cedo. Sinal dos tempos!