Tirando o pé do acelerador

Olá, pessoal.
Cada vez mais difícil arrumar tempo e privacidade pra escrever.

A vida anda consumindo todo o meu tempo. O que sobra são os silêncios necessários, para não pirar.

Passei por uma ressaca emocional no último mês, após duas separações, emendadas uma na outra. Uma hora a ficha cai. E prefiro assim, pois dá tempo de arrumar meu quintal interno.

Nesse momento, estou morando sozinho, de verdade. É uma sensação bem diferente. Dá pra se conhecer muito mais. Acostumei rápido. Faço meu café, do meu jeito... meu chá... assisto minhas séries na ordem que quero... Tenho tempo pra ler, ficar em silêncio, falar ao telefone de madrugada, dormir até acordar...

As pessoas estranham e querem me ver logo com alguém, achando que estou sofrendo. A questão é que com a idade, ficamos mais seletivos, naturalmente. Eu gosto muito de ter alguém, mas que seja pra somar. 

Nesse semestre, preciso concluir meu TCC e tenho planos para ser promovido até agosto. É tempo de arregaçar as mangas.

Sobre a paixão que tive recentemente, serviu bastante no sentido de eu voltar a me sentir desejado, fisicamente. Por mais ridículo que seja, eu precisava disso. No primeiro mês, já deu pra notar que nossas rotinas não se encaixariam. Mas mantivemos contato e ele até me convida pra ficar. O problema é que se eu topar, posso reacender o que sentia. E esse tempo já passou.

Que venham novas vitórias, novas pessoas, com as águas de março.